O que o varejo americano pode ensinar para empresário brasileiro

Quem atua no varejo brasileiro admira a força das empresas norte-americanas, como Walmart, eBay e McDonald’s, por exemplo. Diversas companhias do Tio Sam são referência e figuram sempre entre os líderes varejistas mundiais.
E não é por acaso que faturam alto. Conheça a chave do sucesso americano e como os empresários do Brasil podem aprender com ele:
Envolvimento do varejo com a comunidade
O êxito de um empreendimento não está somente no produto. Donos de negócios vitoriosos vão além de números e valorizam a relação com a comunidade. Sabem que a atividade faz parte de um ecossistema, e ajudar pessoas trará retorno financeiro e para a marca.
Um exemplo é um restaurante de Nova York que doou US$ 150,00 (cerca de R$ 500,00) para a construção de um playground na escola do bairro onde atende. É um valor relativamente pequeno para um negócio, mas além de fazer o bem também atrai a atenção de novos clientes.
Tecnologia como aliada no varejo
O uso da tecnologia nas empresas de varejo dos EUA é ponto crucial. É com ela que os empresários inovam para estudar o cliente, controlam o estoque e fazem todo o gerenciamento.
Sistemas Online para gestão de processos no varejo
Não há mais espaço para amadorismo no setor de varejo. Quer vencer a concorrência? Então invista na gestão dos processos por meio da tecnologia. É preciso trocar as operações que exigem tempo e acumulam falhas por sistemas online de gerenciamento de lojas, redes e franquias, por exemplo.
Nos EUA, é muito comum o uso da tecnologia para otimizar a tomada de decisões. O Brasil está atrás, mas aos poucos as empresas estão percebendo as vantagens do uso de softwares de gestão de varejo, como por exemplo:
- Melhoria e proteção do controle de estoque
- Inteligência na decisão de compra
- Planejamento de promoções e lucro
- Automação comercial, fiscal e SPED
Tecnologia gera economia
Como você leu acima, um sistema de gestão agilizar as operações do dia a dia de uma loja de varejo. Isso significa maior economia de tempo, redução dos custos gerais, estabilidade e vantagem competitiva.
Em termos práticos, um software pode gerar relatórios automaticamente e saber exatamente quanto cada produto está lucrado, ou mesmo centralizar todas as informações num único local, sem precisar investir em programas diferentes, um para cada objetivo.
Falando em clientes, atendimento e atenção a eles
Ser destaque em satisfação dos consumidores é um bom caminho para um varejo dar certo. E isso é ir além de frete grátis, atendimento rápido ou um agradecimento em rede social.
A Zappos, loja online americana que vende sapatos e roupas pela internet, é uma das que apostam no atendimento diferenciado, como ocorreu com uma filha que comprou 6 pares de calçados para a mãe que fazia tratamento médico para um problema nos pés.
Nenhum dos produtos serviu direito e elas ligaram para a Zappos afim de devolvê-los explicando o motivo. Dois dias depois a loja enviou um buquê de flores com cartão desejando saúde para as duas mulheres. Além disso, elas foram presenteadas com uma conta VIP e não pagam mais frete em compras no e-commerce.
Estratégia de mix de produtos
Clientes não gostam quando a marca preferida deles não está na prateleira. Por isso, é fundamental ter uma boa estratégia de mix de produtos.
A saída é ouvir o cliente e oferecer os itens que ele quer ou mesmo agregar novas opções. É o caso da rede norte-americana Walmart, que desde 2011 traz de volta às gôndolas SKU’s (produtos) que haviam sido excluídos. Esses artigos, que vão desde material de higiene até eletroeletrônicos, são destacados com a etiqueta “Ele (a) está de volta”.
Resultado: Varejo com crescimento rápido
O fato de apostarem em tecnologia, inovação e nas pessoas são alguns dos motivos que levam à rápida e sólida expansão das empresas americanas, cujas histórias bem-sucedidas têm ligação direta com a competitividade.
A National Vision, uma das maiores varejistas do ramo de óticas dos Estados Unidos, é um exemplo. Com quase mil unidades em 44 estados americanos – 475 delas na última década, conta com uma estratégia agressiva tanto para lojas físicas como e-commerce, com 18 sites de vendas online. A meta da companhia, que foi fundada em 1990, e é abrir anualmente cerca de 70 novos espaços, e emprega atualmente 9 mil funcionários.
E aí, conseguiu se inspirar nesses exemplos dos varejistas dos Estados Unidos? Que tal aplicar alguns conceitos na sua empresa? Conte com a gente para ajudar na gestão da sua loja.